quarta-feira, 1 de junho de 2011

Acabo de adicionar mais um objetivo em minha vida: Realizar o percurso Paris-Brest-Paris Randonneur. Conheci hoje esta modalidade do ciclismo, o ciclismo randonneur, criado por iniciativa da Audax Club Parisien (ACP), em agosto de 1983, com a colaboração de representantes de oito países, os membros fundadores. Para quem gosta da idéia de pedalar longas distâncias de bike, está ai uma das melhores formas de começar. Vou tentar explicar rapidamente como funciona esse sistema. Primeiro você deve obter uma série de "Brevets". "Brevets" são os estágios reconhecidos pelo Audax Club Parisien (ACP) e Les Randonneurs Mondiaux (LRM), e que levam à habilitação para as provas maiores. O participante que concluir todo o percurso dentro do tempo limite estabelecido recebe o "brevet", que o habilita para a etapa seguinte. Cada etapa tem uma distância pré-estabelecida de 200km, 300km, 400km e assim por diante. Neste tipo de pedalada existem Postos de Controle-PC, com horário de abertura e de fechamento pré-determinados. Cada ciclista recebe uma Carta de Rota com o percurso e localização dos PCs e um documento que será carimbado e inserido o horário de passagem no respectivo posto. Assim, de maneira progressiva, o ciclista consegue atingir o nível máximo e se habilita para realizar as provas do circuito francês.

Apesar de ser uma iniciativa originalmente Francesa, existe no Brasil algumas associações responsáveis e habilitadas a conferir o "Brevet" para cada uma das etapas. Uma delas realiza provas no rio de Janeiro (http://www.rio.audax.org.br/). Dessa forma, é possível se habilitar a prova maior na França sem precisar um esforço muito grande de deslocamento. Informações importantes como data de eventos e sites de outras associações podem ser encontradas no site oficial do Audax Brasil. http://www.randonneursbrasil.com.br/

Como disse no início do post, mais um pobjetivo a ser conquistado. Então, vamos pedalar?

terça-feira, 5 de abril de 2011

Bicicletas dobráveis

Hoje estava voltando pra casa e pude ver mais uma vez uma dessas bicicletas dobraveis rodando pela cidade. Como disse no post anterior, a integração da bicicleta com os meios de transporte é, na minha opiniao, a melhor forma de se ganhar tempo e qualidade de vida nos deslocamentos pela cidade. Dessa forma, para ingressar com a bicicleta dentro de ônibus, metro ou barcas por exemplo, basta desmonta-la e levar a tira colo. O processo de montagem e desmontagem é simples e rápido. Existe também a opção de usar uma bolsa para carrega-la. Penso em rapidamente adquirir uma dessas para mim. Com isso deve ser possível reduzir considerávelmente meu tempo diário de deslocamento.

Existem duas principais marcas no mercado que disponibilizam essas bicicletas. A Chinesa Blitz e a Norte Americana Dahon. Um detalhe que ainda me freia ao pensar em adquirir uma dessas é o preço. Ainda está um pouco salgado. O modelo mais simples (sem marchas) da Blitz está custando em torno de R$400,00. Porém, para os modelos um pouco mais elaborados e com componentes de qualidade, o preço médio fica em torno de R$1200,00. Abaixo seguem duas fotos de um modelo dessas bicicletas da marca Blitz e Dahon. Acho que ficarei namorando mais um tempo por foto mesmo :)

Bicicleta dobrável da marca Blitz.

Bicicleta dobrável da marca Dahon.


quinta-feira, 31 de março de 2011

Bicicletas como trasporte modal

Há tempo que venho observando as opções existentes para a integração da bicicleta com os meios de transporte coletivos convencionais, como metro, ônibus, barcas etc. Em cidades de pequeno a médio porte, dependendo do layout interno das composições (nessa já estou eliminando de cara os nossos ônibus caminhões, que apresentam uma disposição interna de poltronas completamente equivocada na minha opinião), as magrelas podem até ser carregadas dentro das mesmas. Porém, para cidades de grande porte e bastante densas como o Rio de Janeiro, essa opção não me parece muito viável. Coloco uma exceção aqui para o caso das barcas, que apresentam um espaço interno imenso e as bicicletas podem embarcar facilmente com o ciclista. Porém, a Barcas SA, empresa que administra as barcas que fazem a travessia Rio-Niterói, não permite a entrada das magrelas. elsa são consideradas como carga e devem ser taxadas com um valor maior que o dobro da passagem.

Absurdos a parte, existe também a opção da bicicleta dobrável (irei falar mais dela por aqui uma outra hora) e as famosas bicicletas públicas, que estão começando a dar o ar da sua graça aqui pelo Rio. Ano passado estive em Washington DC nos EUA e tive uma surpresa tremenda ao me deparar com uma belíssima malha cicloviária (e muito utilizada diga-se de passagem) em um país famoso pela supervalorização do automóvel. Uma outra opção que muito me chamou a atenção foram alguns suportes de bicicletas instalados nas frentes dos ônibus. Consiste basicamente em uma estrutura metálica com travas, capazes de transportar até três bicicletas. Pensei comigo mesmo, isso nunca funcionaria no Rio, mas acho que estava enganado. Acabo de ver uma matéria aqui na grande rede, que fala sobre a instalação de tais "bicicletários ambulantes" em ônibus de São Paulo. Ainda estão em fase de testes, mas se aprovado deverão ser instalados em algumas linhas da cidade. Bem que essa idéia podia ser testada aqui no rio também, afinal de contas, segundo o governo vigente, estamos no Rio de Janeiro, a cidade da bicicleta.

Segue abaixo o link da matéria para aqueles que estiverem interessados de conferir algumas fotos do sistema. Pena que não tenho nenhuma aqui desses suportes lá de Washington para postar. Vamos tentar divulgar esta idéia.

http://info.abril.com.br/noticias/tecnologias-verdes/sao-paulo-testa-onibus-que-leva-bicicleta-12042010-29.shl